"A política no Brasil virou ficção inútil"
(...) Abri livros de pintura, fugi do horror do mundo para a arte contemporânea, mas aí, parei sem conseguir esquecer da vida, pois não vi na arte de hoje bálsamo nenhum. E tive a dor inapelável e cruel: na arte atual não há esperança. Isso mesmo: sem esperança. Vivemos diante de um futuro que não chega e de um presente que nos foge sem parar. Isso nos faz saudosos do presente como se ele fosse um passado. Há qualquer coisa de podre na arte contemporânea(...)
Arnaldo Jabor, coluna de ontem no Caderno 2 do Estado de S.Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário