Uma coisa leva a outra

Gosto muito do cinema francês. Fico triste quando descubro que determinados filmes não vem para o Brasil, nem em dvd. Tem um filme com a Juliette Binoche que tenho vontade de ver "Les enfants du siècle". Uma colega que conheci no Orkut através de uma comunidade em comum "Sophie Marceau" (outra atriz francesa que gosto pra caramba) e que mora no Japão, disse que por lá achou o filme e já assistiu. Outro dia no Eurochannel eu assisti um filme francês, meio bobinho mas bonitinho "La Petite Fadette" (A Pequena Fadette) e indiquei para ela assistir quando descubro, navegando na net que esse filme foi uma adaptação do livro com o mesmo título da escritora conhecida como George SAND. E, que por coincidência, pois eu não sabia, o filme Les enfants du siècle conta a história do envolvimento amoroso de Sand e Alfred de Musset (escritor). Portanto, descobri a escritora Sand. Li uma rápida biografia e fiquei muito interessada em ler seus livros (se eu achar por aqui). Ontem, no Caderno 2 saiu uma matéria sobre o novo livro da escritora Adélia Prado e segue um trechinho da matéria onde fala sobre a escritora Sand: (...) é possível ouvir ecos de George Sand no novo livro de Adélia Prado, Quero Minha Mãe, não por nostalgia romântica da autora, mas pelo desejo de emancipação feminina que fez um dia a escritora francesa encomendar um redingote-guérite (casaco masculino do século 19) e assumir a persona de um jovem. Adélia não trocou de nome nem passou a usar botas. Ao contrário. Seu desejo de emancipação segue um caminho parecido com o de Sand, mas ela não está à procura de inserção num mundo masculino. Sua Olímpia, que descobre ter um câncer e bajula Deus, sofre de "esquizofrenia teológica". Precisa do Pai, mas sente não poder voar "com Ele grudado à cauda".